Conselho Regional de Farmácia do Estado da Bahia
Conselho Regional de Farmácia do Estado da Bahia
Facebook Pinterest
Show Navigation Hide Navigation
  • Home
  • HISTÓRICO
  • Comissões
    • Farmácia Magistral
    • Farmácia Hospitalar
    • Análises Clínicas
    • Estética
    • Práticas Integrativas e Complementares
    • Ética Profissional
    • Assistência ao Profissional Farmacêutico
    • Ensino
    • Assistência Farmacêutica
    • Parlamentar
    • Descarte de Medicamentos
    • Oncologia
    • Logística
    • Ciência e Inovação
  • Fiscalização
    • Conceito
    • Equipe
    • Exercício Fiscalizador
    • Contato
  • Ascom
    • Apresentação
    • Revistas
    • Notícias
    • Guias
    • Jornais Antigos
    • Web Links
  • CIM
  • Formulários
    • Profissionais
    • Empresas Privadas
    • Estabelecimentos Públicos
  • Atendimento -SAE
    • Atendimento Eletrônico
    • Ouvidoria
  • Transparência
    • Conselheiros
  • Eleições 2021
    • Certidão de Elegibilidade

Farmacêutico português participa de plenária do CRF-BA

ASCOM CRFBA 11 de dezembro de 2020 Ascom

Dr. João Pedro Correia Paiva Matos, farmacêutico português,  participou, na tarde de segunda feira (7), da reunião plenária do Conselho Regional de Farmácia da Bahia (CRF-BA), realizada na sede da Autarquia, no bairro de Ondina, na capital baiana. Ele ministrou uma palestra dirigida à plateia formada por integrantes da diretoria, conselheiros e convidados.

Fundador da Academia Lusófona de Ciências Farmacêuticas, o Dr. Paiva Matos aproveitou a ocasião para falar aos colegas sobre a realidade dessa profissão nos nove países de língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste). “Cada um desses países se encontra em um estágio específico no que se refere à atividade farmacêutica. Podemos dizer que o Brasil está indo muito bem”.

O Dr. Paiva Matos destacou que em Portugal existe a Ordem dos Farmacêuticos, fundada em 1835, que corresponde ao Conselho Federal de Farmácia (CFF), no Brasil. Segundo ele, essa profissão em seu país possui características muito específicas e, em certos casos, diferentes das nossas. Um exemplo disso é o percentual entre 70% e 75% de farmacêuticos trabalhando em farmácias comunitárias, o equivalente no Brasil às drogarias. Mas afirmou que tanto em Portugal, quanto no Brasil, existem pensamentos, ambições e desafios semelhantes. “Na prática, o que queremos é sermos valorizados para podermos prestar nossos serviços da melhor forma possível”.

O farmacêutico português fez questão de mencionar a importância da profissão lembrando que é responsabilidade do farmacêutico tudo o que tem a ver com medicamentos. De acordo com ele, basta fazer uma pesquisa em qualquer buscador de estudos científicos que veremos a quantidade assustadora de casos atuais sobre pessoas com mais de 65 anos de idade que são polimedicadas, de maneira não controlada e sem a devida farmacovigilância, trazendo sérias consequências para a saúde. “No que se refere a esse controle, na minha opinião, as instituições responsáveis no Brasil estão a fazer seu trabalho de forma extremamente correta”.

Em 2016, o Dr. Paiva Matos passou por várias cidades brasileiras e, uma das diferenças notadas por ele entre as farmácias daqui e as portuguesas, é que em seu país os medicamentos com tarja preta não ficam à vista dos clientes, pois essa exposição é proibida. Já no Brasil, é possível visualizá-los nas prateleiras atrás do balcão. “É como se existisse um receio de que a pessoa vá embora caso não consiga ver o medicamento que precisa. Tenham certeza que essa é uma falsa impressão”.

Ele também falou da importância de resoluções do Conselho Federal de Farmácia (CFF), como a revisão da RDC sobre a vacinação em estabelecimentos farmacêuticos. Destacou ainda o elevado número de áreas de atuação para farmacêutico, existentes no Brasil, mesmo sendo um país ainda jovem, quando comparado à Europa. Bem como elogiou o alinhamento do CRF-BA com o Sindicato dos Farmacêuticos do Estado da Bahia (Sindfarma), no objetivo de valorizar a profissão.

O diretor do CRF-BA, Dr. Mário Martinelli Júnior perguntou ao palestrante se somente farmacêuticos podem ser proprietário de uma farmácia comercial em Portugal, ou se outras pessoas também podem abrir este tipo de negócio. Segundo o Dr. Paiva Matos até 2007, um decreto de lei determinava que um farmacêutico poderia ser proprietário e responsável pela direção técnica de apenas um estabelecimento.

Entretanto, com a alteração da legislação, as farmácias passaram a ser propriedade de pessoas sem a formação de farmacêutico, que podem ter até quatro estabelecimentos, obedecendo à uma distância 350 metros. Além disso, deve existir apenas uma farmácia para cada 3.500 habitantes. “Nas áreas mais antigas das cidades é possível ver farmácias próximas umas das outras, por serem remanescentes da época anterior à atual legislação”.

O Dr. Paiva Matos, explicou ainda que, em Portugal, a Infarmed, que funciona como a Anvisa no Brasil, não permite a abertura de farmácias como aqui. São as câmaras municipais que fazem o recorte demográfico para atualizar o número de habitantes e comunicam à Infarmed se houve aumento. “Caso isso tenha ocorrido, abre-se um concurso onde os interessados devem preencher os requisitos necessários. Essas determinações buscam garantir a dignidade do profissional e sustentabilidade do negócio”.

Be Sociable, Share!
  • Tweet

Did you like this article? Share it with your friends!

Tweet

Menu CRF-BA

  • Setores CRF-BA
  • Atendimento Eletrônico
  • Formulários
    • Profissionais
    • Empresas Privadas
    • Estabelecimentos Públicos
  • Seccionais e Sede
  • Delegados Honorários
  • Associações
  • Perguntas Frequentes

RSS Anvisa

© 2025 %CRF-BA%