Dr. Marcos Britto destaca a realização pessoal e profissional através do empreendedorismo farmacêutico
Você se sente realizado com a sua profissão? O Dr. Marcos Britto, de 36 anos de idade, encontrou no empreendedorismo farmacêutico sua realização pessoal e profissional. Dr. Marcos tem quase 10 anos de formado, tem pós-graduação em Farmácia Clínica, e abriu sua farmácia há três anos, em Alagoinhas, cidade em que reside atualmente. Dr. Marcos conta que durante sua graduação gostou muito da ideia do farmacêutico fazer uma ponte entre as informações e o público. Ele afirma que é seu dever profissional entregar informações seguras à população, prezando pela melhor comunicação possível quando o paciente traz o receituário.
Mas nem sempre ele pôde dar o seu melhor e se sentir realizado como profissional. Logo no início de sua carreira, Dr. Marcos trabalhou em uma drogaria de outro proprietário, o que o deixava um pouco limitado na sua atuação. Mas esse período foi importante para ele ter noção da parte econômica do negócio, além de gerenciamento, controle de produtos e gestão de pessoas.
Na sua trajetória, sempre fez questão de deixar clara a importância do farmacêutico presente em todo o período da farmácia e enxerga um desafio no reconhecimento dessa necessidade. Dr. Marcos entendeu que poderia ter mais retorno econômico e profissional se tivesse a própria drogaria, e assim ele decidiu arriscar e empreender. A Farmácia do Povo foi inaugurada há três anos, e Dr. Marcos concretizou o desejo de ter um consultório farmacêutico. Além da consulta, outros serviços são verificação de pressão arterial, níveis de glicemia, colesterol, e aplicação de injetáveis. Dr. Marcos ainda afirma que um farmacêutico atuante consegue diminuir as filas dos pronto-atendimentos e hospitais quando consegue combater um problema do paciente com ações relativamente simples.
Confira a entrevista com o Dr. Marcos Britto sobre empreendedorismo:
1. O que te motivou a empreender na área farmacêutica?
R: A possibilidade real de poder fazer um bom serviço farmacêutico, atender os interesses da população e ter lucro (viabilidade econômica).
2. Qual é o maior desafio que você enxerga em empreender?
R: A aceitação da população em pagar por serviços que o farmacêutico pode realizar, transformar em ganhos financeiros alguns serviços como a consulta farmacêutica para ter um retorno mais direto dos cursos que fiz. E lidar com a concorrência que por vezes nem farmacêutico possui em suas lojas, grandes redes com preços quase que inacreditáveis, equacionando tudo isso para obter bons resultados.
3. O que pode ser feito para o farmacêutico ser um profissional mais reconhecido na sociedade?
R: Promoção da imagem do farmacêutico e suas atividades na mídia popular de maneira geral, efetiva e constante. Não apenas em situações pontuais.
4. O que você espera para o futuro da profissão farmacêutica?
R: Que tenhamos êxito, melhores resultados financeiros (tanto para funcionário como farmacêutico proprietário), e que a classe se fique mais unida.
5. Qual conselho você daria para um farmacêutico que quisesse começar a empreender na área farmacêutica?
R: Avalie sempre a possibilidade de sair da zona de conforto em busca de um futuro embasado no benefício da população e de você mesmo. Com uma dose de audácia e outra de perspicácia se obtém o resultado esperado colhendo frutos positivos.
O Conselho Regional de Farmácia do Estado da Bahia está trazendo uma série de entrevistas com farmacêuticos empreendedores porque acreditamos no potencial da nossa categoria. Mas também sabemos que empreender não é fácil, que exige dedicação e coragem. Esperamos que mostrar histórias de superação e sucesso de pessoas que conquistaram o próprio negócio na área farmacêutica possa te inspirar a seguir esses exemplos e tentar atingir tudo que sonhou para sua carreira.
Para críticas, elogios e sugestões de pautas entre em contato com a ASCOM pelo e-mail ascom@http://site1392992153.provisorio.ws/site.