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Carência de postos de coleta para remédios ameaça a saúde

crfba 3 de novembro de 2014 Notícias

Anderson Sotero

Fernando Vivas | Ag. A TARDE | 03.11.2014

  • Silvana diz que costumava jogar remédios no lixo comum porque não tinha informações sobre riscos

A carência de postos de descarte de medicamentos em Salvador e em todo o estado representa uma ameaça ao meio ambiente e à saúde pública. Na capital, há apenas 27 pontos de coleta em farmácias que integram um programa nacional de “descarte consciente”, 53 a menos que o necessário, segundo estimativa do Grupo para o Descarte de Medicamentos da Bahia do Conselho Regional de Farmácia (CRF-BA).

Em todo o estado, há apenas 37 das 400 necessárias, ou seja, somente 9,25% do ideal. Os números estão aquém do necessário para fazer uma cobertura da população, que permita que moradores de diferentes bairros possam ter acesso facilitado para o descarte de medicamentos vencidos ou de sobras.

O problema é que ao jogar medicamentos no lixo comum ou no esgoto, como parte da população costuma fazer, há riscos de contaminação do solo, animais e córregos de rios.

Há perigo também de pessoas terem acesso ao lixo comum ou lixões e utilizarem indevidamente os medicamentos descartados. O dado mais recente sobre descarte que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem é de 2011. Segundo informações do órgão, entre 10 mil e 28 mil toneladas de medicamentos são jogados fora pelos consumidores a cada ano.

Deficiência

O ideal, somente na capital, era ter pelo menos 80 postos de coleta. “Não é um a conta simples (chegar a esses números). Caso toda a população decidisse descartar, a estrutura que há hoje não seria suficiente”, afirma a integrante da comissão de estudos para medicamentos do CRF-BA e coordenadora do Programa Descarte Consciente na Bahia, Edenia Araújo.

O programa é gerido pela empresa Brasil Health Service (BHS) e está presente em 11 estados mais o Distrito Federal. “É um problema ambiental e de saúde pública e a população desconhece o assunto”, destaca o presidente da BHS, José Agostini Roxo.

Bahia tem 9,25% do total de recipientes para descarte (Foto: Fernando Vivas | Ag. A TARDE )

Desde que foram criados, em 2013, os pontos já conseguiram coletar uma tonelada de medicamentos na Bahia. “O número de postos é insuficiente. Não é preciso ter em todas as farmácias, e sim em pontos estratégicos que atenda ao maior número de pessoas possível”, acrescenta Edenia.

A salgadeira Silvana Porto, 42, decidiu fazer uma faxina no guarda-roupas. Na lixeira, foram também vários medicamentos que não serviam mais. “Joguei tudo no lixo comum. De Tylenol a Buscopan. Não sabia que tinha que jogar em um lugar específico. Se soubesse, teria evitado. No caso de baterias, eu sei que não pode, mas nunca ouvi falar de remédios. Acho que quase ninguém sabe que isso é necessário”, conta.

A supervisora de vendas Daniele Soares relata que também já descartou em lixo comum. “Há pouca divulgação dos postos específicos. As pessoas não sabem e jogam no lixo de casa mesmo.  Tinha que ter formas melhores de alertar a população”, opina.

 

Incineração controlada é a opção adotada na Bahia

Atualmente, na Bahia, a opção como descarte final para medicamentos vencidos e sobras é a incineração controlada. “Para manter uma estação de coleta até chegar à empresa que vai incinerar tem um custo de R$ 230 por mês”, explica a coordenadora da ação denominada Programa Descarte Consciente na Bahia, Edenia Araújo.

O programa consegue manter os postos com apoio das farmácias e empresas. “Não pode chegar na farmácia e colocar num saco qualquer ou caixa de papelão. Tem que ser isolado e ter garantia de que não haja vazamento”, diz.

O desconhecimento sobre o descarte adequado de medicamentos é generalizado porque, segundo Edenia, não existe uma política definida. “Não existem recolhedores”, destaca. Muitas pessoas costumam jogar os medicamentos no lixo comum ou no vaso sanitário.

No último dia 11 de agosto, foi encontrada em Stella Maris uma grande quantidade de medicamentos vencidos em um terreno da Alameda Praia do Flamengo. “Esses descartes geralmente não são de pessoas físicas. Há clínicas que recebem muita amostra grátis e acabam descartando assim”, diz a farmacêutica.

Edênia ressalta que não há estudos que apontem as diferenças entre um paracetamol, por exemplo, e medicamentos mais fortes. “Não há separação sobre os medicamentos mais nocivos. A classificação do Ministério do Meio Ambiente é que são resíduos químicos”, diz.

“As pessoas procuram os postos, mas há poucos. A indústria não informa o que fazer com o que sobrou. Não há na bula. É necessário mais  divulgação”, frisa.

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