CFF disponibiliza modelos de formulários para documentação de serviços clínicos
Tendo em vista as publicações da Resoluções nº 585 e 586/2013, do Conselho Federal de Farmácia (CFF) que tratam das atribuições clínicas do farmacêutico e da prescrição farmacêutica; a atualização da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO/2013), do Ministério do Trabalho e Emprego; e a sanção, em 2014, da Lei 13.021, o CFF adotou diversas estratégias para subsidiar o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades para o exercício de um novo modelo de prática profissional. Uma dessas estratégias é o Programa de Suporte ao Cuidado Farmacêutico na Atenção à Saúde (Profar).
O Programa tem o objetivo de contribuir para a disseminação de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades para a provisão de serviços pelo farmacêutico, como o acompanhamento farmacoterapêutico, a conciliação de medicamentos, a revisão da farmacoterapia, a educação em saúde, o rastreamento em saúde e o manejo de problemas de saúde autolimitados.
Uma das primeiras ações do Profar é disponibilizar modelos da documentação necessária ao processo de cuidado do paciente. “Durante a prestação de serviços é fundamental que o farmacêutico desenvolva habilidades para registrar as informações coletadas e, a partir delas, ter condições de acompanhar a evolução terapêutica do paciente e os resultados das intervenções propostas.
Os modelos apresentados pelo CFF têm como objetivo padronizar ações entre os farmacêuticos com atuação clínica, por isso, o Conselho preparou alguns modelos de prontuário do paciente, de redação da prescrição e de encaminhamento a outros profissionais da saúde”, comentou Walter Jorge João, Presidente do CFF. (Modelos abaixo).
PRONTUÁRIO – a documentação do processo de cuidado deve ser feita em prontuário próprio para cada paciente, organizado de forma a manter o registro dos atendimentos e, portanto, a história farmacoterapêutica e clínica do paciente. Uma das formas mais comuns de registro, adotada por diferentes profissionais da saúde, é o modelo SOAP (do inglês, Subjective, Objetictive, AssessmentPlan), que organiza as informações em dados subjetivos (S), objetivos (O), avaliação (A) e plano (P). O CFF apresenta um modelo que permite a organização das informações dos pacientes e o registro de evolução.
RECEITA – durante a prestação de serviços farmacêuticos, o profissional utiliza um raciocínio que culmina com a seleção da (s) melhor(es) conduta (s) que será documentada por meio da receita e entregue ao paciente. Ele deve ser redigida em português, por extenso, de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, sem emendas ou rasuras, incluindo os componentes previstos no artigo 9º, da
Resolução 586, de 29 de agosto de 2013.
ENCAMINHAMENTO – quando o farmacêutico decide seleciona como conduta encaminhar o paciente a outro profissional da saúde, ele precisa garantir que, tanto o usuário, quanto o profissional compreendam o motivo da recomendação feita pelo farmacêutico.
Entende-se que com este procedimento o outro profissional compreenda o raciocínio clínico utilizado pelo farmacêutico, bom como, a conduta selecionada. O documento formaliza a comunicação com outros profissionais.
Fonte: CFF
Autor: Comunicação