Em prol da ética e zelo ao profissional farmacêutico
O Conselho Regional de Farmácia do Estado da Bahia (CRF-BA) vem a público manifestar-se contrário à informação sobre o Centro de Medicamentos (CIM/CRF-BA) transmitida nas mídias sociais, com endereço no Facebook, denominado Chapa 2 “Inovar para transformar”.
O CRF-BA tem como função fiscalizar e zelar pela atribuição profissional, mas, diante da necessidade de valorização do farmacêutico, frente aos ataques sofridos por outras profissões, vem atuando na formação profissional, ao promover cursos, especializações e eventos, cujo objetivo é qualificar cada vez mais a categoria farmacêutica. Nesse sentido, o CRF-BA também tem atuado na informação segura e científica, envolvendo os medicamentos, conforme é realizado pelo CIM/CRF-BA.
O Setor de Informação de Medicamentos foi criado para dar suporte ao profissional que está na ponta do atendimento de medicamentos, com reconhecimento pelas atividades desenvolvidas na Rede Brasileira de Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos (Rebracim), compondo a Rede de Centros de Informação da América Latina e Caribe (Redcimlac) e com representação no Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos (Cnpurm). Atualmente, apenas três CIMs representam o Brasil na Redcimclac e, o CIM do CRF-BA está entre esses.
É lamentável que o profissional desse setor sofra ataques vindos de um colega de profissão por ganhar acima do mínimo que é oferecido à categoria. Ganhar acima do piso significa um reconhecimento profissional e já não basta a invasão de mercado por outros profissionais, mas ter farmacêutico, desqualificando um trabalho que vem sendo reconhecido internacionalmente é desastroso.
O CRF-BA tem lutado contra os concursos públicos que têm oferecido um salário abaixo do piso, como os editais de Ituaçu (oferecendo R$1.000,00) e outro na Chapada Diamantina (com salário estimado de R$1.700,00).
O CRF-BA tem zelado pela profissão e reconhece o mérito profissional ao pagar acima do mínimo oferecido. Consideramos que o debate seja em torno de ideias e propostas e que essas norteiem as campanhas eleitorais que disputam vagas no próximo biênio no conselho, e, não à desvalorização e o enfraquecimento da categoria conforme ficaram evidentes com a exposição salarial e com o âmbito da atividade profissional.
Assim, o conselho propõe aos farmacêuticos, em disputa no pleito de 2017, que reflitam profundamente sobre a disseminação de informações negativas à profissão e que nada contribuem, mas que depõem contra ao farmacêutico.
É nosso desejo que os ataques aos profissionais cessem e que possamos debater propostas e ideas para os próximos anos do conselho baiano.