CRF/BA defende uso racional de medicamentos
O uso racional de medicamentos está entre os objetivos e diretrizes da Política Nacional de Medicamentos e da Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Essa pauta está sendo debatida no Brasil, e vem ganhando notoriedade internacionalmente. Portanto, a conscientização sobre a racionalização do uso de medicamentos é necessária e deve acontecer de forma imparcial para toda a sociedade.
Atuante, o Conselho Regional de Farmácia do Estado da Bahia é membro, desde 2016, do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade. Organização que, a partir de 2017, participa das atividades do Comitê Nacional para Promoção do Uso Racional de Medicamentos.
A assessora técnica do CRF/BA, Dr.ª Maria Fernanda Barros, é uma das representantes do Comitê Nacional para Promoção do Uso Racional de Medicamentos. A CNPURM possui caráter consultivo e tem a finalidade de orientar e propor ações, estratégias e atividades para a promoção do uso racional de medicamentos no âmbito da Política Nacional de Promoção da Saúde. Entre os produtos elaborados pelos membros da organização, está a publicação “Uso de medicamentos e Medicalização da Vida: Recomendações e estratégias”, que discute questões relacionadas à medicalização da vida, uso de medicamentos por comunidades em situação de vulnerabilidade social e consumo racional de antimicrobianos.
Em fala, a Dr.ª Maria Fernanda exaltou a importância dessa iniciativa para a sociedade. “É um trabalho bastante significativo, pois envolve várias entidades e possui caráter interdisciplinar, unindo diversos profissionais que tem como objetivo a melhoria constante do uso racional de medicamentos para a sociedade. A publicação estabelece diretrizes orientadoras para que o uso do medicamento seja realizado de forma racional. Nesse documento, pode-se perceber que os temas prioritários vão além do acesso a medicamentos e do setor saúde. São recomendações que abordam temas como a medicalização da sociedade, além do uso de medicamentos antimicrobianos. ”, ressaltou.
Através dos debates, o Ministério da Saúde não espera esgotar a possibilidade de discussão, mas contribuir com os trabalhos desenvolvidos acerca do tema no Sistema Único de Saúde (SUS), possibilitando a discussão entre profissionais de saúde e de outros setores para concepção de um relatório que auxilie na defesa da melhoria das condições de saúde. O texto na íntegra está disponível AQUI.